A equipe de profissionais da saúde pública de Maturéia já iniciou atividades de planejamento e ações da Campanha Nacional de Combate e Prevenção à hanseníase, conhecida como Janeiro roxo. A campanha conscientiza a população sobre o controle da doença, necessidade de diagnóstico e tratamento precoces.

Na quarta-feira (22) os profissionais das três equipes de saúde do município participaram de um planejamento das ações de conscientização. ?Planejamos a melhor forma de como iríamos levar esse assunto até a nossa população. Sendo assim no turno da tarde as médicas da Unidade, Dra Fernanda e Dra Sibele, reuniram-se com os agentes de saúde, enfermeiros e técnicos em enfermagem para falar sobre tal assunto. O que é a hanseníase, sinais e sintomas, tratamento. Essa roda de conversa teve como principal objetivo orientar os nossos agentes de saúde, e assim eles levassem esse assunto até suas microáreas?, disse a Coordenadora da Atenção Básica em Maturéia, Raniete Oliveira.

Nesse mesmo dia, os agentes comunitários de saúde realizaram um encontro com homens que participam do terço dos homens na igreja São Francisco, para falar sobre a hanseníase e conscientizar sobre o combate e prevenção à doença.  Hoje, quinta-feira (23), às 19h, os agentes irão promover mais um encontro, desta vez, com mulheres que participam do terço das mulheres.

A campanha de combate e prevenção da hanseníase foi oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016 e é endossada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que coordena ações relacionadas ao período em todas as unidades da Federação. A iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.

 

 A hanseníase - antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen. Manifesta-se principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico.  A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença deixe de ser um problema de saúde pública.

 

Fonte: https://www.sbd.org.br/

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