A Prefeitura Municipal de Matureia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano, antecipou a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa 2024 para este mês de abril.  A vacinação visa proteger bovinos de todas as idades contra a febre aftosa.

A primeira etapa da campanha acontece até o dia 30 de abril. “Com o desafio de vacinar todo o rebanho em apenas 15 dias, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal, demonstra mais uma vez seu compromisso com os criadores locais. Foi realizada a compra de 2.100 doses de vacinas, garantindo assim a imunização de todos os animais”, disse a Secretária de Desenvolvimento, Maria Izabel.

 A equipe de vacinadores já está em campo realizando a vacinação dos animais. Os criadores devem fazer a declaração da vacinação dos animais ao órgão de defesa sanitária animal do Estado, os vacinadores irão preencher um formulário que será encaminhado à Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (EMPAER) para declarar a vacinação dos bovinos.

“A declaração após a vacinação é de extrema importância para evitar problemas posteriores e garantir a regularidade do rebanho. A Prefeitura de Matureia reitera a importância da vacinação e da colaboração de todos os criadores para o sucesso desta campanha”, afirma Maria Izabel.

Para mais informações sobre a campanha de vacinação contra a febre aftosa 2024, os criadores podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano pelo telefone (83) 9 8155-2141.

 

O que é febre aftosa?

Febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre seguida pelo aparecimento de vesículas (aftas) na boca e nos pés de animais de casco fendido. A doença é causada por um vírus do qual existem 7 tipos que produzem sinais clínicos similares.

A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. Os principais sinais clínicos são aftas (vesículas) na boca ou nos pés e outros sinais, os quais podem incluir: febre, inquietação, salivação (babeira), dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores, queda da produção de leite, dor nos tetos ao ordenhar ou amamentar, ferimentos nos pés e manqueira. O animal pode parar de ingerir alimentos e água, e tende a ficar isolado no pasto e posteriormente deitar.

O vírus está presente em grande quantidade no fluido das vesículas e também pode ocorrer na saliva, no leite e nas fezes dos animais afetados. A contaminação de qualquer objeto com qualquer dessas fontes de infecção é uma fonte de transmissão de um rebanho o outro.

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