Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil
 

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente 2023, o decreto que cria o Parque Nacional da Serra do Teixeira, que abrange a área de preservação do Pico do Jabre. A iniciativa tem o objetivo de proteger a fauna e a flora do bioma e proporcionar o desenvolvimento sustentável da região que compreende a unidade de conservação.

O Parque Nacional da Serra do Teixeira abrange os municípios de Matureia, Água Branca, Cacimba de Areia, Catingueira, Imaculada, Juru, Mãe D'água, Olho D'Água, Santa Teresinha, Santana dos Garrotes, São José do Bonfim e Teixeira. O Parque será gerenciado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O Parque Nacional da Serra do Teixeira foi criado com uma área total aproximada de 61.158 hectares. A ação tem o objetivo de proteger uma importante área representativa do bioma da Caatinga e sítios geográficos, dentre eles, o Pico do Jabre; bem como garantir a manutenção dos serviços ecossistêmicos da região e proporcionar o desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e do turismo ecológico e sustentável.

Proteção - A implantação do Parque Nacional da Serra do Teixeira irá proteger cerca de 70 nascentes de água existentes naquela serra, sendo 70% das nascentes da bacia do Rio Piranhas/Açu. Trata-se de importante unidade de conservação que protegerá de forma integral todas as riquezas biológicas e cênica encontradas na região, integralmente localizada no bioma Caatinga.

Flora - Conforme estudo apresentado em 2009, o Parque Nacional da Serra do Teixeira apresenta pelo menos 265 espécies, das quais 24 são endêmicas (exclusivas dessa área e não são encontradas em outros lugares) à Caatinga e ao menos seis espécies encontram-se ameaçadas de extinção.

Fauna – A unidade possui uma relevante representatividade da biodiversidade. São no total 237 espécies registradas, apenas para os quatro grupos de vertebrados terrestres (anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Pelo menos 19 espécies estão entre as listas vermelhas de fauna ameaçada de extinção, e tantas outras correm riscos pelo seu potencial sinergético, sendo caçadas de forma ilegal. Entre toda a fauna, o registro mais importante é o do jacaré-do-papo-amarelo, podendo ser a única população natural deste réptil no semiárido paraibano.


 

Fonte: Agência Brasil e paraiba.pb.gov.br

 

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